Minhas manhãs

22 de agosto de 2014

Há algo doce nas manhãs que muito me agrada. Alguma coisa que não encontro nas tardes ou noites. Talvez o barulho que não se ouve enquanto o sol começa a concentrar seus raios de forma mais intensa sobre a superfície do planeta, ou o passear lento das nuvens no céu em seus primeiros tons de azul. Não sei bem o quê, mas há algo calmo nas manhãs que muito me inspira a viver.
Eu, que não me preocupo tanto em justificar poeticamente a minha minha existência, vejo poesia na manhã. Essas primeiras horas do dia têm tanto significado para mim que chego a desejar, infantilmente, que elas não passem. Gosto de me sentir acordado após uma noite de sono bem dormida. Tiro proveito desses momentos para terminar alguma leitura inacabada, despejar qualquer pensamento em uma folha de papel em branco (aliás, muito também me agradam as folhas em branco) ou simplesmente observar a vida enquanto aguardo o tempo passar.
Sinto leveza nas manhãs. Elas resgatam o que resta de humanidade em mim.
E por algumas horas eu sou o homem mais feliz do mundo.

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Há dias em que acordamos dispostos hehe. Obrigado, Verônica ^^

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  2. As manhãs são cheia de possibilidades de um futuro encantadoramente desconhecido.

    Saudades de visitar esse blog. (:

    Beijos,

    Gabi
    Mundo Platônico

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    Respostas
    1. E que saudades de você, Gabi!
      Bom te ver por aqui... me lembra os velhos tempos de blogosfera rs.
      Beijos e obrigado pela visita!

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