Pois bem...

23 de janeiro de 2011

Eu nunca quis que ninguém sentisse pena de mim. E nem dou motivo pra isso. Apesar de ter.
Mas a questão é que eu nunca vou estar certo sobre nada. Isso porque ninguém nunca vai querer me dar o gostinho de ter a razão. Mesmo tendo. E quem é que vai dizer que está errado? São poucos...
A minha vida não é ruim. A sua é pior que a minha aos seus olhos. Apesar de que a minha é pior que a sua aos meus. Sabe, aquele papo de que a grama do vizinho sempre é mais verde.
Eu poderia citar inúmeras situações que eu vejo como sendo tragédias na minha vida. Mas ninguém tá nem ai. E eu sei o motivo de ninguém se preocupar. É que os problemas alheios sempre são menores que os nossos.
Mas isso são conceitos que já conhecemos. Só que às vezes não percebemos que é assim que a vida toca.
Enfim. Eu penso, penso e penso. Crio expectativas sobre o comportamento e as atitudes das pessoas e sempre quebro a cara.
Eu queria que compreendessem minhas palavras. Na verdade eu queria que algumas pessoas compreendessem. Só aquelas que eu desejo que se importem comigo de verdade.
Eu posso dizer que já tentei chamar a atenção indo direto ao ponto, já tentei ser subjetivo e já fiquei calado na esperança de que lessem o meu pensamento. Mas nada nunca deu certo. E no fim as palavras só me servem como um conforto momentâneo de um desabafo subliminar com quem eu nem conheço e que me lê sem eu saber. Como palavras jogadas pela janela de um apartamento que caem sobre a cabeça das pessoas que passam lá embaixo sem conseguir entender o que elas querem dizer.
Mas por que eu estou dizendo isso? Sei lá. Acordei agorinha, são três e quarenta da madrugada e eu só queria começar escrevendo sobre como é ruim estar só e acabei chegando aqui.
E falando nisso, já perceberam como são engraçados os destinos que a vida nos encaminha? Você aguarda tão esperançoso que tudo dê certo e no final você se encontra na frente de um computador digitando textos que nem você mesmo entende, contemplando a solidão com uma garrafa de água e um copo de gelatina. E é daí pra pior.
Minha vida é uma merda mesmo né?
Ah, que nada... a sua é bem pior. (com uma pitada de sarcasmo)

Lutando contra o vento

16 de janeiro de 2011



Esse post é só para apresentar a vocês a mais nova música que meu amigo Carlos Carvalho compôs. Chama-se "Lutando contra o Vento". A melodia é bem tranquila e a letra ficou linda.
Apesar de ser um pouquinho grande, eu espero que assistam o vídeo. E se gostarem da música, podem fazer o download dela clicando aqui.


Então, o que acharam? Dê sua opinião nos comentários. É importante para mim, e principalmente para ele. Obrigado.

A trama da noite

7 de janeiro de 2011

Tantas noites em claro, por culpa do sofrimento.
Tantas noites em claro, por pura felicidade.
Hoje, tantas noites em claro. Sem motivo algum.
Sou eu e a noite. Há muito inseparáveis. E que união cruel, diga-se de passagem.
Um dia a amo, noutro nem tanto. Mas ela sempre aparece no fim do dia, me convidando para contemplá-la. E eu, desatencioso que sou, nunca disse para ela o quão linda é. Acho que por vingança não me deixa mais dormir.
Ainda por cima me castiga com o frio e a solidão. Provoca desconforto em minha cama e descarrega meu aparelho quando a próxima música está prestes a começar.
Engraçado que ao surgir os primeiros raios de sol, a noite - agora quase indo embora -  resolve me presentear com o sono. Perco o melhor do dia e me desperto somente ao fim da tarde, quando a dona noite resolve voltar pra me perturbar. É tudo planejado.
Isso!
A noite resolveu conspirar contra mim. Vai entender por quê...
Mas eu não me queixo de nada. Enquanto tiver sol está tudo bem. Porque mesmo com os olhos fechados, eu posso sentir o seu calor.
imagem descaradamente editada no Photoshop

Um minuto

2 de janeiro de 2011

Um minuto para viver é pouco tempo. Um minuto para quem está prestes a morrer é uma eternidade.
Quanto vale o seu tempo? Já que é tão precioso não há preço. Mas então por que desperdiça o seu tempo com o que não interessa?
Um minuto na vida faz diferença. Um minuto a mais, um minuto a menos... tanto faz.
Se perde o ônibus, perde também o seu tempo. Mas se pede para que o motorista do ônibus te espere, está jogando fora o tempo dos demais passageiros. Logo, roupa o tempo alheio.
O tempo marca o início da vida. Um minuto para o nascimento. Um minuto para dar boas vindas ao espetáculo da existência. Um minuto para se dizer vivo...
O tempo marca o fim da vida. Um minuto para morte. Um minuto para se despedir do espetáculo da existência. Não há tempo para se dizer morto...
É relativo. Um minuto parece um segundo se o que faz é do seu agrado. Um minuto parece uma hora se não te agrada o que fazer.
Os minutos, as horas, os dias, os meses, os anos... a gente vive em favor do tempo. Servimos o tempo, somos escravos dele.
O tempo cronológico é absoluto, não é submisso a nada, e segue um ritmo sincronizado. É dia quando o sol nasce e é noite quando o sol se põe. Já o tempo psicológico é tão relativo quanto possível, e depende da situação em que se encontra sua mente, seu corpo, de quais são suas missões, viveres, experiências, aventuras... é uma noção que pode ser moldada de diferentes formas.
Enfim.
Um minuto para pensar. Um minuto para escrever. Um minuto para concluir que o tempo influencia no que vou querer.
Talvez o segredo da vida seja não se preocupar com o amanhã, mas viver o agora e deixar o depois se desenhar naturalmente. Deixar o tempo responder o que não há como descobrir sem viver.
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