O sentido
1 de dezembro de 2025
Em busca de sentido, cheguei a sentido algum.
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Como se se escondesse de mim, riu-se quando, parado em sua frente, cheguei à conclusão de que não existia.
Como poderia sorrir sem ao menos existir?
O riso, descobri, vinha de mim mesmo.
Sim! Percebi que o grande achado da vida não passava de mim mesmo.
O sentido não era nada mais que construção, pedra por pedra!
De intrínseco nada tinha esse tempo todo
O sentido não era algo que deveria ser encontrado ou descoberto, mas, sim, criado
Agora parece óbvio.
O riso, portanto, era a reação natural após tal constatação.
Tanto tempo se passou!
Tantas estradas percorri a procurar!
Quantas noites sem dormir!
E ele estava aqui o tempo todo, dentro de mim.
Sou o responsável agora por tudo que ousar significar.
Trata-se de uma grande responsabilidade, pois enquanto buscava, havia um alvo para mirar.
Agora, não há alvo. Não há direção. Não há um porquê.
Devo criar por vontade própria, simplesmente.
Se me perguntarem o motivo responderei que não há um.
Faço-o por que quero.
Faço-o por que me dá prazer.
Faço-o por puro e simples deleite.
Faço-o por me parecer divertido fazê-lo.
Isso me basta.
Hahahaha.


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