...

22 de março de 2013


Ele caminhava distribuindo papéis na rua
e não olha olhava nos olhos de ninguém.
As pessoas não sabiam que eram papéis diferentes.
Ele queria atingir alguém...
Sempre atingia alguém...
Ele era vários,
e cada pequeno pedaço de papel era um dele.
Ele queria que sentissem algo
e as pessoas, que ficavam sem entender o que significava receber um papel avulso de um estranho,
sentiam muito por ele todos os dias...
Ele não se importava se despertava curiosidade ou asco...
Queria que sentissem algo.
Ele dizia antes de dormir para o seu cão:
Eu preciso que sintam algo...
Meu blog se tornou um caderninho... Bom, eu não me importo com isso.

4 comentários:

  1. Mas, às vezes, uma ou outra sentia, não?

    Que caderninho interessante. Eu também não me importo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não deixei claro, mas elas sentem, Gessy!
      Gosto dos seus comentários, moça... rs.

      Excluir
  2. Deixar-se sentir e querer que sintam, querer que vejam.
    Mesmo sem perceber, fazemos isso.
    A voz necessita.

    Saudades daqui <3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Deixar-se sentir e querer que sintam".
      Disse muito com isso... Aliás, traduziu bem, rs.
      Que bom que ver você por aqui, Elania.

      Excluir

Não feche a página sem antes fazer um comentário.
Sinta-se à vontade e volte mais vezes, se puder.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...