Eu sinto como se estivesse no centro do caos.
Como se todos os problemas do mundo fossem meus.
Sinto como se estivesse de olhos abertos e toda a luz do
universo penetrasse meus olhos.
Sinto o peso da criação em mim,
como se eu fosse o responsável por aquilo que acontece no
mundo que criei.
Sinto um peso enorme...
Eu sinto... eu sinto... sinto por não poder deixar de
sentir...
Sinto dores completando os espaços vazios que ainda restam
em mim.
Sinto o peso do arrependimento... sinto por não poder evitar
que as coisas saiam do controle.
Elas saíram do controle há muito tempo,
e eu nada pude fazer, e continuo não podendo...
Eu sinto...
Eu sinto essa grande impotência em ser meu próprio deus e
não saber controlar o que se passa em meu mundo...
:')
ResponderExcluirGabi, você por aqui!
ExcluirUma coisa é fato, Rô: Você sofre pela necessidade de controlar, e você nunca vai conseguir controlar nada que não dependa de você! É difícil essa sensação de impotência, dá vontade de chorar, de se deixar cair, mas é importante entender que não controlamos. Só vivemos e nem tudo é como queremos, mas a gente tenta...
ResponderExcluirBeijos!
Hoje fiquei pensando sobre o que você falou e tem razão!
ExcluirEu nunca tinha me visto sendo um "controlador", mas isso explica muita coisa... Realmente eu tenho mania de querer manter tudo sobre controle, mas são muitas variáveis e eu sou apenas um mero mortal. Não dá... nunca vai dar pra eu fiscalizar o mundo ao meu redor por completo.
Vou levar isso comigo...
Obrigado pelas palavras, Verônica!
Beijos.
Muito bom, e sabe ás vezes nossa mente se perde mesmo, até mesmo nosso coração..
ResponderExcluirOlá, Camila.
ExcluirObrigado pelo comentário.
Como caiu aqui em meu humilde blog, rs?
Beijos!
Eu costumo pensar que sempre estou em caos. Isso me persegue. É tão triste dizer que são os poucos dias que sinto paz, vejo paz, tô paz. Mas, mesmo em meio a isso tudo, eu tento pensar que devemos tentar mais uma vez, não desistir de cara. Pois é, quanta contradição. Há uma luta dentro de mim, enfim... Esse texto tá ótimo, Rodrigo.
ResponderExcluirDesistir não chega a ser uma opção. Minha vida é assim, portanto, pra que eu desista eu tenho que desistir de viver, e isso já extremo demais. Odeio extremos, rs.
ExcluirTambém vivo assim como você. Quase sempre falta paz. Na maior parte do tempo o que tenho é guerra comigo e com o mundo a minha volta. Somos assim, fazer o quê?
Beijos, Ari!
Só me veio uma frase a mente: "Não queira ser completo, nada de querer ser perfeito. Pare de tentar controlar tudo e deixe o barco correr." Faz sentido?
ResponderExcluirA vida é um caos. O caos é a essência de tudo. Nunca conseguiremos prever todos os voos das borboletas.
Abraço!
Faz sentido!
ExcluirA vida é um caos. Eu sou um caos. Tentar manter o controle em meio a esse cenário é utopia.
"Nunca conseguiremos prever todos os voos das borboletas."
Vou levar isso comigo...
Obrigado, rs.