Cuidado com os estilhaços
24 de junho de 2012
Um fato sobre a vida: É mais fácil entender as pessoas que fazer com que elas me entendam.
Outro fato sobre a vida: Conseguir fazer com que as pessoas respeitem o que não conseguem entender em mim é demasiadamente complicado.
Um terceiro fato sobre a vida: Eu não consigo parar de tentar entender o porquê dessas coisas acontecerem.
E uma coisa que eu queria falar:
E pensar que é isso que se passa na minha cabeça desde pequenininho... Eu entendo hoje porque eu era uma criança estranha, porque eu fui (ou sou?) um adolescente estranho e porque talvez eu continue sendo uma pessoa estranha. É que sempre dei mais importância ao que se passa dentro de mim que o resto do tudo que está do lado de fora da minha mente.
O mundo convencional é chato e me faz sentir velho. Os tabus, as regras, os objetivos da vida, o viver em sociedade, o “ser feliz”... É tudo convencionado. Tudo bem que coisas convencionadas facilitam a vida. Até porque é mais prático possuir o que já está pronto que ter que construir as coisas toda vez que se precisar delas, se é que dá pra entender essa metáfora. Mas eu prefiro tentar ser livre, pelo menos dentro de mim. Não gosto de receitas que me “ensinem” a viver. Odeio verbos no imperativo. E se usarem a desculpa para quando tentarem mandar em mim de que “faço isso porque te amo”, eu vou responder que amor também é convenção humana. Mas tudo bem, eu entendo o que é amor e até concordo com a definição, então deixo passar. Só não concordo em querer amarrar uma corda no meu pescoço e sair me puxando por aí.
Olhe, eu não quero ser feliz, obrigado pelo convite. Felicidade pra mim é diferente. Eu quero estar feliz (e do meu jeito), porque ser feliz é questão de estado. Não se é feliz, está-se feliz. Já disseram isso, poxa, não é difícil entender. Mas quero que as pessoas deixem que eu me lasque na vida mesmo. Eu não tenho jeito...
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Entendo essa coisa de querer sentir-se bem consigo mesmo ao invés de ficar olhando para o que acontece fora da mente. Sou igual. Estou sempre à procura de melhorar, mas não para os outros, para mim mesma. Às vezes é difícil conviver com pessoas, mas em tudo nessa vida precisamos delas. Então, acredito que o jeito é dar um jeito, contornar a situação e tentar estar feliz na maior parte do tempo =)
ResponderExcluirGostei do seu comentário, Gabi!
ExcluirSer feliz na maior parte do tempo... É isso!
Partilho da sua ansiedade amigo ^^
ResponderExcluire gosto muito dos seus textos.
be yourself, tenho um link de video muito lindo, que foi estupefatamente inspirador.
segue o link:
http://www.youtube.com/watch?v=XV_iXZFPBCk&feature=player_embedded#!
Obrigado pelo comentário!
ExcluirAdorei a música. De verdade... Sem falar que me identifiquei muito.
Quando você falou dos verbos no imperativo, lembrei das propagandas, que às vezes são tão irritantes por quererem me mandar fazer isso ou aquilo. Concordo com o que você disse, e é realmente cada vez mais difícil viver como queremos. Se um dia eu acordo de mau humor, lá vem um falando "sorria, você PRECISA ser feliz!" e coisas do gênero. Não né, eu não preciso disso. Só eu sei o que preciso, e se nesse dia eu escolhi estar de mau humor, então pronto! Se você está feliz para si mesmo, você não precisa apenas parecer feliz aos olhos do resto do mundo.
ResponderExcluirÓtimo texto!
Beijo.
Disse tudo, rs.
ExcluirEu não aguento essa coisa que as pessoas têm de achar que sabem de tudo e que tudo se resolve com palavras mágicas...
Pra mim, não funciona.
E na verdade pode ser complexo o que for, mas eu tenho um pensamento assim também. Afinal, não penso que a felicidade é algo constante. Até porque você está feliz agora, mas sempre acontece algo que te deixa pra baixo, triste e desiludido. Depois acontecem mais outras coisas que te fazem sorrir.
ResponderExcluirÉ relativo.
Nada é constante, assim como nem tudo é rápido demais.
As coisas, muitas delas, duram o tempo que precisam, seja para que aprendamos,gostamos ou apenas valorizemos.
É assim... Sou dessas! rs.
Saudade daqui, Rodrigo.
Beijo grande
Você é das minhas! rs.
ExcluirSem complicação.
Mas é bom quando se procura a felicidade. Se a tivéssemos o tempo todo muita coisa na vida não teria sentido.
Beijão, Naty!
Haha, poxa, coisa boa de se ler. Sério.
ResponderExcluirTudo, mas tudo mesmo gira em torno da tal felicidade.
E gosto/gostei de ver teu pensamento sobre isso exposto aqui.
bjbj.
Nada contra a felicidade... Só que pra mim é só um nome pra um tanto de sentimentos juntos, rs. Dá pra falar muita coisa a respeito, mas eu não quero ser radical ou chato. Melhor continuar vivendo normalmente... ou fingindo, sei lá.
ExcluirObrigadão pelo seu comentário! Sempre gosto deles aqui, rs.